tag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post2442060933159350397..comments2023-06-14T17:06:52.453-07:00Comments on DIÁLOGOS ANTROPOLÓGICOS: PRATICANTES DO URBANO: ESTÉTICA E ÉTICA DE UM ESTILO DE VIDA MARGINALFrank Marconhttp://www.blogger.com/profile/04227040549605321992noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-42646309527478662692011-04-26T12:00:59.773-07:002011-04-26T12:00:59.773-07:00Apesar de existir a negação de certas práticas de ...Apesar de existir a negação de certas práticas de consumo e postura, vista como mainstream (freqüentar botes, postos de gasolina, ir para tal show...) por parte do grupo estudado, esta negação não é feita de forma direta, digo, voltada aos possuidores de uma estética e ética (todo conjunto visual e moral acionado no processo de legitimação, aceito ou não, deste ou aquele Estilo de Vida) de influência mainstrem, digamos assim. Me parece que observamos ai uma negação não-excludente: nega-se a lógica de imposição mercadológica de um Estilo de Vida mainstream, que se traduz em negação de certas praticas vistas como “pleyboy” praticadas por este ou aquele grupo. Entretanto, esta negação se resume em crítica, não em impossibilidade de interação. Deste modo o que observamos em campo é uma equilibrada, apesar de territralizda e muitas vezes tensas, relação de igualdade e diferença vivida cotidianamente pelos diversos indivíduos representantes de um estilo de vida, seja de tendencia underground ou mainstream.Williamshttps://www.blogger.com/profile/03545717756822143108noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-34894568690739062572011-04-26T12:00:44.034-07:002011-04-26T12:00:44.034-07:00Apesar de existir a negação de certas práticas de ...Apesar de existir a negação de certas práticas de consumo e postura, vista como mainstream (freqüentar botes, postos de gasolina, ir para tal show...) por parte do grupo estudado, esta negação não é feita de forma direta, digo, voltada aos possuidores de uma estética e ética (todo conjunto visual e moral acionado no processo de legitimação, aceito ou não, deste ou aquele Estilo de Vida) de influência mainstrem, digamos assim. Me parece que observamos ai uma negação não-excludente: nega-se a lógica de imposição mercadológica de um Estilo de Vida mainstream, que se traduz em negação de certas praticas vistas como “pleyboy” praticadas por este ou aquele grupo. Entretanto, esta negação se resume em crítica, não em impossibilidade de interação. Deste modo o que observamos em campo é uma equilibrada, apesar de territralizda e muitas vezes tensas, relação de igualdade e diferença vivida cotidianamente pelos diversos indivíduos representantes de um estilo de vida, seja de tendencia underground ou mainstream.Williamshttps://www.blogger.com/profile/03545717756822143108noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-39459092549296842792011-04-25T04:42:10.211-07:002011-04-25T04:42:10.211-07:00Oi Williams!
A "negação" do mainstream ...Oi Williams!<br /><br />A "negação" do mainstream pelo "underground" é direcionada contra as práticas de grupos específicos? E existe tolerância e afinidade com grupos específicos?Felipe Araujohttps://www.blogger.com/profile/10920977604140068279noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-90427506674939287552011-04-22T12:34:20.336-07:002011-04-22T12:34:20.336-07:00Tomei como critério de escolha indicadores como te...Tomei como critério de escolha indicadores como tempo que frequenta a praça e assiduidade, assim como, as indicações dos próprios sujeitos da pesquisa que coincidiu com os nomes levantados durante a sondagem do campo. Então foi muito mais uma indicação do próprio campo, digo, de critérios estabelecidos a partir da observação do cotidiano do grupo. Quanto a categoria underground, eu não diria reconhecida, mas conhecida pelo grupo, assim como por todos os outros grupos que fazem parte da cena underground (hard Cores, metal, hippies, streiede). Neste sentido, ser underground é ir contra uma idéia de mainstream, ou seja, ter uma postura crítica a cultura de massa, que seria por sua vez, essa cultura imposta, "direcionada pelas diversas mídias". Ser underground, ou partilhar de um ideário underground estético e ético é ir contra o tido convencional, seja lá em que área for: música, moda, bebida, culinária... Desta forma a categoria underground é ao mesmo tempo reconhecida, tanto entre os grupos como entre os pesquisadores destes, assim como a categoria cena. <br />O interessante é se perceber que apesar de todos os grupos que compõe o que chamo de "universo underground" terem em comum a crítica, oposição ao mastriend, cada um destes constroem sua oposição a partir de diferentes marcadores. Enquanto o que marcaria uma postura underground para os frequentadores da praça, por exemplo, seria um consumo exagerado de bebida e o aspecto nômade noturno(critérios validos também para os hardcore, metal e hippies), para os streiiedes, sua oposição se dá sobretudo pela negação do consumo de drogas em geral. Com esse rápido exemplo, podemos perceber que apesar de comungarem a negação de uma idéia de "cultura de massa", entre os diversos "grupos undergrounds” essa negação se faz de diversas formas.Williamshttps://www.blogger.com/profile/03545717756822143108noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-38241755630718909112011-04-20T13:47:54.952-07:002011-04-20T13:47:54.952-07:00Olá Williams!
Achei muito interessante o seu traba...Olá Williams!<br />Achei muito interessante o seu trabalho e mais ainda a forma como você resolveu trabalhar esta temática. <br />Tenho uma dúvida que vai um pouco na linha do que Frank questiona. Quem são estas pessoas que você chama de undergroud? Quais são as características que as definem com tal?<br />São os vendedores de artesanato? São os que se reunem pra beber a noite?Alinehttps://www.blogger.com/profile/17206351276722198533noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-68533589461323252792011-04-20T11:06:05.769-07:002011-04-20T11:06:05.769-07:00Sobre "estilos de vida" sugiro a leitura...Sobre "estilos de vida" sugiro a leitura do TCC do Maurício (sobre o Metal em ARacaju) e da Tânia (sobre os restaurantes naturalistas), ambos defendidos no DCS. Além destes, indico a leitura de Antony Giddens, Mike Featherstone, Daniel Miller, George Simmel, Michel de Certeau, José Machado Pais,<br />e Pierre Bourdieu. Sobre a noção deste último, tenho uma crítica ao seu texto "gostos de classe e estilos de vida". Para ele, estas duas noções se confundem e se completam, o estilo de vida está associado ao mundo de consumo, de formação e de referência simbólica das classes. Eu diria que não se trata de nomear o princípio gerador dos estilos de vida, caracterizando-os, como propõe Bourdieu, mas de perceber através da ação (ou das escolhas) dos indivíduos se e como eles compartilham (mesmo que temporiamente) de práticas similares, gostos semelhantes e sentimentos de afinidade implicadas por suas práticas cotidianas (Certeau diria suas artes de fazer, seus usos ou seu "Ler e Consumir"). Me parece que a partir daí sim, tais indivíduos produzem não só práticas, mas retóricas de afinidade e distinção. Então estudamos tais ações. Por uma lado, para Bourdieu (p. 83), as preferências são distintivas e por isto contribuem para distinção de grupos por gostos e "estilos de vida" (que seria o conjunto das preferências de um grupo). No entanto, aqui não concordo que possamos pressupor a existência de um grupo, nem mesmo que o gosto seja uma distinção de classes ou de grupo, mas sim poderia ser uma forma de identificação. Noutra perspectiva, o que interessa-nos são os consumidores ou praticantes da cultura e os usos que eles fazem do que tem a sua disposição. Neste sentido, o consumo como a produção são diferentes formas de usos, são práticas. Então, a idéia é podermos analisar o que fazem, como fazem, onde fazem, porque fazem e em nome de que ou de quem o fazem os indivíduos. Com quem, como e porque compartilham de usos ou práticas comuns? Neste caso, teoricamente as classes não estão subentendidas, nem mesmo há estruturantes da ação. Podemos lidar com experiências ou trajetórias de vida no sentido de pensarmos as inconsistências, incoerências, mas também as regularidades conscientes ou não de afinidades em torno das práticas, mesmo que de modo especulativo, sem nos preocuparmos com um definição de grupo que não aquela apontada pelo próprio grupo. Se quisermos entender que o perfil social pode ser parte da trajetória de vida que se constrói na oralidade pelos próprios sujeitos, por eles mesmos. Então, como se sustentam os argumentos e atos em torno delas?Frank Marconhttps://www.blogger.com/profile/04227040549605321992noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-13235083023866647352011-04-20T05:19:50.540-07:002011-04-20T05:19:50.540-07:00Salve Will! Aqui vai uma questão que tenho feito e...Salve Will! Aqui vai uma questão que tenho feito em nossos encontros e agora gostaria que você tentasse dar uma resposta neste espaço do blog. Quais os critérios que você está definindo para o recorte do grupo, de sua escolha dos 7? Você fala de uma identidade "underground", esta é uma categoria reconhecida pelo grupo ou por aqueles que interagem com eles? Quem são os outros grupos (não seria interessante tentar perceber como eles se distinguem e se nomeiam)? O que a palavra "underground" e "identidade underground" significaria no próprio universo de pesquisa entre o grupo estudado e os "outros" da praça?Frank Marconhttps://www.blogger.com/profile/04227040549605321992noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-79394635100192017972011-04-19T06:23:50.028-07:002011-04-19T06:23:50.028-07:00Interessante como a ideia de anômico, de um sujeit...Interessante como a ideia de anômico, de um sujeito errante, agora na contemporaniedade, configura-se como algo tão harmonioso(solidário) quanto uma instituição, por exemplo. É como o Maffesoli diz " a sede de infinito" foi deslocada. Essa virada epistemológica promove uma melhor compreensão dos fenômenos desta natureza.jeff dantehttps://www.blogger.com/profile/15176105295722076318noreply@blogger.com