tag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post6182761844252441527..comments2023-06-14T17:06:52.453-07:00Comments on DIÁLOGOS ANTROPOLÓGICOS: Frank Marconhttp://www.blogger.com/profile/04227040549605321992noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-23336924519158659832010-09-04T08:54:34.978-07:002010-09-04T08:54:34.978-07:00Bem, confesso que ainda sou um noviço nessa temáti...Bem, confesso que ainda sou um noviço nessa temática, mas estou muito estimulado em estudá-la. Até que gostei da leitura, mas achei a introdução muito densa... rsrs. Mas o que trago aqui são algumas proposições que vejo a partir de uma pesquisa que realizei. Percebi em minhas leituras e pesquisas (ainda indisciplinadas) que o processo da construção da identidade cultural (aqui falo pagodeira) é uma espécie de espetáculo que conquista espaços culturais e também sociais que atraem holofotes da mídia e a atenção das instituições privadas, estabelecem novas convenções e criam modismos.<br />A dinâmica relacional e reflexiva entre os jovens de hoje e as várias modalidades de mídia são responsáveis, acredito, por fornecer muitos dos vários recursos visuais e ideológicos incorporados pelas identidades culturais na contemporaneidade (seus signos). Ou seja, seus objetos culturais. Gostaria se possível, que alguém explanasse mais sobre o assunto. Falou galera...Mateus Netohttps://www.blogger.com/profile/04635537779323553464noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-6060380116333150012010-08-23T06:10:41.453-07:002010-08-23T06:10:41.453-07:00Bem, me parece que está discussão sobre (sub) cult...Bem, me parece que está discussão sobre (sub) cultura jovem vem sendo acompanhada por paradigmas teóricos diferenciados e bastante específicos. Se observarmos, a forma como os estudos sobre tal temática aparece disposta, podemos mensurar pelo menos três momentos principais:<br />1º - Momento de invisibilidade da temática. Este momento é típico de um contexto no qual o que importava para os estudos culturais eram as grandes referências, as temáticas mais gerais e universalistas. Típico dos etnógrafos modernos. <br />2º - Momento de visibilidade da temática a partir de uma perspectiva de anomia social, no qual a cultura do jovem é vista como a cultura daqueles que fogem às regras, aos códigos morais, aos padrões sociais típicos/ideais. Representa um viés Moderno dos séculos XIX e início do XX. Neste caso o sentido do “sub” está permeado por um sentido de abaixo, inferior.<br />3º - Momento de visibilidade da temática a partir de uma perspectiva de descentralização. Neste caso, há um enfoque voltado para o caráter híbrido e multifacetado da cultura jovem. O significado do “sub” está mais ligado a uma viés de diverso, plural, diferenciado. Além disso, o “sub” cultural passa a ser assumindo como algo politicamente “interessante”, plausível frentes às aspirações “pós”- modernos de “descentramentos das culturas”, dos sujeitos, dos estudos; da descoberta do mundo como “multi”.Alinehttps://www.blogger.com/profile/17206351276722198533noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-28322539804962466962010-08-21T21:45:34.688-07:002010-08-21T21:45:34.688-07:00Podemos então afirmar que o debate atual se dá num...Podemos então afirmar que o debate atual se dá numa ótica de análise que vai além da categorização reducionista de (sub) culturas (a partir de referenciais politicamente definidos). Estaríamos diante de fenômenos "pós-subculturalistas", complexos e multi-facetados, nos quais movimentos coletivos em prol de interesses convergentes, antes de carregarem o rótulo de marginais, encontram legitimidade (e impulso criativo) através do enfrentamento da ideologia mercadológica proclamada pela sociedade do espetáculo. Por exemplo: a política pública brasileira referente às drogas. Uma importante linha de pesquisas vem chamando a atenção para o fato de que, além da saúde pública, importantes questões socioantropológicas demandam análises no terreno que vai das drogas à cultura e vice-versa. O livro "Drogas e cultura: novas perspectivas" (disponível em www.neip.info) questiona os argumentos históricos que embasam a política internacional proibicionista (copiada pelo Brasil). Os estilos de vida e o consumo, bem como questões referentes à privacidade estão implicadas na discussão. Grupos se mobilizam para defender suas posturas, colocam em prática discursos, resultados de pesquisas, e no meio dessa discussão à primeira vista tão antiga os antigos preconceitos se evidenciam e as culturas móveis e inacabadas da pós-modernidade - ao lado das culturas seculares auto-legitimadas primordiais, vão engendrando a retórica que edificará a página em branco da regulamentação dos usos de substâncias no território nacional.Felipe Araujohttps://www.blogger.com/profile/10920977604140068279noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-952643930898198712010-08-20T14:50:13.150-07:002010-08-20T14:50:13.150-07:00Entramos numa fase de nossos debates sobre consumo...Entramos numa fase de nossos debates sobre consumo e estilo de vida numa perspectiva dos estudos culturais, em que é importante chamar a atenção para algumas questões. Gostaria de ressaltar pelo menos duas: 1) Que as teorias da linguagem e da comunicação são fundamentais aqui (ler Wittigenstein, Roland Barthes, Foucault, Bakhtin, Adorno e Horckeimer, Benjamin, entre outros clássicos nesta linha seria fundamento básico para compreender melhor tais fundamentos). 2) Entramos também numa seara que preocupa a Tânia e talvez outros, a relação entre os estudos sociais sobre consumo sempre tem relação com a discussão sobre produção (numa perspectiva dos estudos críticos de influênca inglesa, sim, afinal o contexto em que nascem tais teorias está implicado pela relação destas com a crítica ao materialismo histórico, mas se faz a partir dela. Ou seja, mesmo com o foco na cultura, a idéia e que sociedade e produção são coisas entrelaçadas, daí que o consumo é uma consequencia do que se produz. Por isto o foco da orientação inglesa é muito na cultura material, enquanto o francês tem uma perspectiva do consumo também como linguagem (a influência das teorias dos signos, semiótica). Na minha opinião uma perspectiva não precisa invalidar a outra e podemos trabalhar com a noção de consumo de maneira muito ampla, a partir do processo comunicativo que emana da relação de uso dos objetos e dos signos, enquanto estes são utilizados na vida cotidiana. Vejo aqui a discussão sobre estilos de vida, a partir destas relações de agregam indivíduos neste processo, a partir de seus contextos e sensos de pertença um universo comunicativo (linguagem e consumo). O que se usa, o que se diz. Nem sempre há uma identidade, mas podemos ter aí uma identificação. Sobre cultura e subcultura, este debate envelheceu quando a noção de objetividade de uma atribuição de cultura ou subpresença de uma dada cultura, deixaram de ter sentido. O texto de GEERTZ definitivamente utiliza cultura num outro sentido, como categoria de análise e não como categoria defidora de grupos e subgrupos. Num dado momento se utilizou subcultura para falar de uma cultura dentro da urbana, ocidental, e até mesmo, numa outra perspectiva como cultura de contradição, subversiva ou por aí, mas não funcionou muito bem, por conta das implicações primordialistas que os termos carregavam. Então, procurou-se outras categorias no contextos destes estudos sobre juventude, dentro dos estudos culturais ingleses, apresentando como alternativas conceitos como "identidade cultural", "cena" e "estilo de vida", entre outros, mesmo assim o termo insiste em reaparecer. No mais, gostaria de deixar uma provocação final. Novamente, é possível pensarmos nossos diferentes temas a partir de tais referências? quais os limites? e como seria problematizarmos alguns temas que não estão usualmente na perspectiva deste debate: comunidades rurais/tradicionais, religião, épocas anteriores a emergência da contemporaneidade, etc.Frank Marconhttps://www.blogger.com/profile/04227040549605321992noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-35024426526051177742010-08-20T08:57:02.034-07:002010-08-20T08:57:02.034-07:00eu gostei da resenha. fiquei interessado em saber ...eu gostei da resenha. fiquei interessado em saber sobre a diferença entre cultura e subcultura. uma cultura pode ser formada por várias subculturas? ou uma coisa não tem nada a ver com a outra? Ao ler a resenha fiquei a me perguntar se dentro da cultura sertaneja, entendida como modo de vida, há várias subculturas: quem vive do gado, que vive do roçado etc. gostaria de entender mais um pouco sobre isso. <br />Lembro que Geertz falava o outro texto "a interpretação das culturas" de uma delimitação do conceito de cultura para torná-lo mais poderoso... qual é a relação entre cultura e subcultura? Enfim. abração a todos.eduardohttps://www.blogger.com/profile/16040056706642260606noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-68808583510543154932010-08-19T11:03:58.144-07:002010-08-19T11:03:58.144-07:00Esqueci de colocar o título.
Das subculturas às p...Esqueci de colocar o título.<br /><br />Das subculturas às pós-subculturas juvenis:música,estilo e ativismo políiticoJefferson Dantashttps://www.blogger.com/profile/17933611451575284980noreply@blogger.com