tag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post749339542884169445..comments2023-06-14T17:06:52.453-07:00Comments on DIÁLOGOS ANTROPOLÓGICOS: Identidade étnica, identificação e manipulaçãoFrank Marconhttp://www.blogger.com/profile/04227040549605321992noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-46373818435793466472010-10-15T06:53:04.940-07:002010-10-15T06:53:04.940-07:00Olá, sobre o texto, entendi que grupos étnicos são...Olá, sobre o texto, entendi que grupos étnicos são construídos devidos a particularidades biológicas, culturais,e processos de interação entre seus membros.Isso os garante meios de classificação por eles mesmos e pelos outros, formando assim a identidade social do grupo.E, por estarmos em situação de contato com diferentes grupos, estamos sempre em contraste de identidades. O limite do grupo étnico garante a sua alteridade, a sua legitimidade para seus membros. As relações interétnicas, derivadas da organização social, formam sistemas intergrupais onde os indivíduos se contextualizam situações de conflitos, devido as posições de hierarquias ou status de determinados grupos que sobrepõe-se à outros. Interessante quando o autor mostra o caso das crianças que habitavam uma região próxima aos índios Terêna e falavam de índios como algo abstrato, porém mais relevante foi as próprias crianças indigenas tratarem dos índios do mesmo modo mesmo em menor grau. Com isso, podemos ver que a intolerãncia com algo a que não conhecemos é algo apreendido desde a infância, e poderá ser perpetuado em forma de consciência por toda vida. Assim, é necessário analisar o contato interétnico como contexto de culturas de sobreposição, por valores culturais e ideológicos. abraços, Alessandra Souza.Unknownhttps://www.blogger.com/profile/06037438834758949922noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-88283638506628108912010-09-06T10:41:08.233-07:002010-09-06T10:41:08.233-07:00Mesmo não trabalhando com questões étnicas, perceb...Mesmo não trabalhando com questões étnicas, percebo nesse texto do RCO uma grande influência teórica no sentido que ao se pensar grupos identitários urbanos, por exemplo, é super importante observar o que ele coloca sobre o pensar o grupo e os outros que não estão nele. Você se reconhecer como parte de um grupo, com certas características e perceber nos outros características que não se enquadram, toda a questão da diferença, né isso! <br />Outra coisa também é a discussão da identidade ideológica, que é perceptível nos discursos de grupos que escutam rock, por exemplo. <br />Pelo título do texto, nunca pensei que pudesse ser aplicado também em grupos urbanos! <br />:P<br />Não sei se viagei demais e não disse nada com nada, mas tentei trazer o texto para temáticas que estou com maior contato. <br />É isso!Taniahttps://www.blogger.com/profile/15489115085868460940noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-74197527684654180032010-09-05T08:05:11.541-07:002010-09-05T08:05:11.541-07:00Muito interessante quando agente ler o texto de Ha...Muito interessante quando agente ler o texto de Hall e Roberto Cardoso como eles têm uma relação bastante intrínseca. O que mais me chama atenção é na forma como os autores trabalham a questão da identidade sempre com referência às noções de: código (que é uma atribuição da comunidade e por ele identificada), diferenciação (o estabelecimento da fronteira entre eu/outro) e identificação (que se dá entre a relação reconhecer a mim e reconhecer ao outro). Tudo isso perpassando por uma avaliação que envolve “reconhecimento”, “afirmação” e “interrelação”. <br />Acho também interessante a forma como Cardoso, em específico, trata a identidade sob o referencial do “reconhecimento político”, seja no sentido de afirmação em relação a sociedade e suas estruturas sociais, seja em relação ao próprio grupo, quando a comunidade ou os indivíduos acionam a identidade para demarcar uma relação de poder, dominação.<br />Por fim, ressalto a influencia que percebo do estudo de Roberto Cardoso com os estudos sobre o “reconhecimento como base moral”. Isso me lembra muito os estudos de Hanneth, quando o autor trabalha a identidade como um processo de afirmação do indivíduo e da sua identidade como um precesso incessante de mediação entre a forma como eu me vejo e a forma como os outros me percebem (que é também uma análise presente em Hall). Podemos perceberemos isso com o exemplo dado sobre o mestiço, o qual não tem sua identidade reconhecida perante a comunidade e, por conta disso, vive sobre um conflito (interno e externo) de afirmação de sua identidade.<br />Bem, por fim mesmo, tem um texto Cardoso que é bem semelhante a este: “Identidade étnica, reconhecimento e mundo moral”. Quem se interessar pela temática, pode aprofundar com esta leitura. <br />Aline F.Alinehttps://www.blogger.com/profile/17206351276722198533noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-25098271563320124062010-09-05T07:45:21.934-07:002010-09-05T07:45:21.934-07:00Este comentário foi removido pelo autor.Alinehttps://www.blogger.com/profile/17206351276722198533noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-70631780377180920722010-09-04T14:23:18.818-07:002010-09-04T14:23:18.818-07:00Duas observações: 1) "os traços" identit...Duas observações: 1) "os traços" identitários não existem por si só, mas na ativação que os os sujeitos fazem para significa-los como traços seu e do grupo. Na identificação de quem são os outros ocorre o mesmo, traços que são referidos como de diferenciação para "conosco" são atividados para significar a diferença. Poderiamos afirmar que em varias discussões sobre identidades em geral este é um ponto central. 2) A identidade para RCO é ideológica, ocorre no contexto de uma construção metadiscursiva sobre nós e os outros, que no caso da etnia (especificamente), sempre remete a uma idéia de origem comum (esta seria conceitualmente uma particularidade das identidades étnicas), o arcabouço ideológico que justifica uma diferença de origem entre os grupos sociais(que pode ser implicada na idéia de origem comum pela idéia de parentesco ou raça ou território um de onde ou como somos).Frank Marconhttps://www.blogger.com/profile/04227040549605321992noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-47586851497490127602010-09-04T09:13:01.503-07:002010-09-04T09:13:01.503-07:00Acredito que sim. Mas a Identidade étnica cabe ser...Acredito que sim. Mas a Identidade étnica cabe ser pensada dentro de um conceito que inclui ou é ativado a partir de traços étnicos, religiosos e nacionais, ou seja, é pensado a partir de um "tipo de organização social", onde os mecanismos de identificação (aqui digo, ideológicos) são fundamentais porque eles refletem a identidade em processo assumido por pessoas ou comunidades em diferentes situações de contato. Tanto a identidade quanto a ideologia fornecem aos indivíduos a condição necessária para um maior processo de maturação que faz com que indivíduos se identifiquem e se incluam em processos ligados a traços culturais de identidades comuns. A identidade ética, acredito, é mais específica. Bem, se eu entendi equivocadamente, sei que vocês irão me corrigir. Rsrsrs. abraçosMateus Netohttps://www.blogger.com/profile/04635537779323553464noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-68339223569488300682010-09-04T06:57:22.736-07:002010-09-04T06:57:22.736-07:00As identidades étnicas seriam entendidas a partir ...As identidades étnicas seriam entendidas a partir da oposição, do contraste, da negação de alguns traços que identifica o outro e que por sua vez reafirmaria essa identidade. Os traços que se apresentam, mais visíveis e gritados pelos grupos(auto-afirmação) são traços culturais que podem ser ressignificados ou esquecidos a partir de um contexto. Esses traços seriam do particular e do geral social, estariam num jogo de relações opostas mas que se complementariam entre si.Foi isso que entendi,rsrsalessandrahttps://www.blogger.com/profile/01773691568701478707noreply@blogger.com