tag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post7787331294465996785..comments2023-06-14T17:06:52.453-07:00Comments on DIÁLOGOS ANTROPOLÓGICOS: Resenha: "Um Jogo Absorvente: Notas sobre a Briga de Galo Balinesa"Frank Marconhttp://www.blogger.com/profile/04227040549605321992noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-3665365623606340212016-03-01T07:21:26.481-08:002016-03-01T07:21:26.481-08:00Adorei a Resenha Suene,
Gostaria de retomar um ...Adorei a Resenha Suene, <br /> Gostaria de retomar um ponto da sua resenha que achei muito interessante é a questão das apostas em Bali. Acredito que olhar para as apostas são fundamentais, para entender o processo dinâmico do jogo de significados atribuídos pela sociedade em questão, existindo dois tipos principais: as que são consideradas apostas centrais e as entre os espectadores. Deste modo, enfatizo que a apostas centrais estão articuladas com os códigos reconhecíveis amigos, familiares e facções sendo um momento grandioso, equiparadas e coletivas. As periféricas são de pequeno valor e individuais. As centrais são consideradas mais “importantes” e envolvem um jogo psicológico de ideia de status e honra, enquanto as periféricas se constituem de uma “ordem caótica” de gritos que se arranjam no momento anterior à briga. É nesses espaços, que o ambiente torna-se “absorvente” a partir das apostas. Já que as brigas são como “brincar com o fogo”. Elas incitam rivalidades e hostilidades, mas sem o risco de “se queimar”. Além disso, observo que os balineses não despreza a ideia de equilíbrio e reparação em seus jogos. Desta forma, chego à conclusão que o problema não é mecânico, mas, sim, semântico. Assim, ao verificar a briga como texto, enfatizo a importância de olhar para as emoções enquanto momento único , ou seja, os elementos subjetivos acionados, torna-se produtores de significados para presente sociedade .Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/15033231170459485909noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-10299438202172835472016-01-20T07:56:33.270-08:002016-01-20T07:56:33.270-08:00Inicialmente parabenizo pela resenha, e no que se ...Inicialmente parabenizo pela resenha, e no que se refere ao texto, este me toca principalmente no sentido de me despertar para a sensibilidade e a intuição que o antropólogo deve ter nas diversas situações em campo. Para a necessidade de se fazer etnografia não só com o olhar, mas utilizando todos os nossos sentidos a nosso favor, o que se torna fundamental para que consigamos ter o jogo de cintura necessário para a escrita de uma boa etnografia. Outro ponto que me chama a atenção é a correlação que pode existir entre um fato, como o exemplo da briga de galos e a explicitação da organização de uma sociedade (a sociedade balinesa), como está se configura em torno do “jogo”, e das fortes representações ritualísticas.Eline Limeirahttps://www.blogger.com/profile/15692175791781420268noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-59360608782192498992016-01-19T05:29:16.567-08:002016-01-19T05:29:16.567-08:00Hola Compadres!!!
Relevante as colocacoes de Suen...Hola Compadres!!!<br /><br />Relevante as colocacoes de Suene e seus apontamentos observados no texto de Geertz. A etnográfia é sempre um tema delicado para trabalhar: o contato com o objeto, com os interlocutores e com a teoria para se colocar em prática sem afetar negativamente a pesquisa e todo o processo que está sendo desenvolvido. As dificuldades já aparecem no momento de aproximacao para com os interlocutores, que de forma geral, estabelecem os obstaculos iniciais. Percebo que esse é um momento de conquista, de construir meios e técnicas aprendidas, até entao, nas perspectivas teóricas.<br />Acredito que para um pesquisador quando está em campo é necessário refazer e reanalizar novas formas de atuacao perante os interlocutores e objeto, assim como refazer todos os dias novos e sólidos lacos de relacionamentos. Muito do que descrevemos em nossas pesquisas vem dos momentos de investigacao em campo porque sempre algo novo e intríseco se mostra na detalhada observacao que o pesquisador faca e, é claro, necessita estar atento.Wener Brasilhttps://www.blogger.com/profile/01583085057707090241noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-90100504430461574162015-12-10T10:14:31.865-08:002015-12-10T10:14:31.865-08:00Olá pessoal,
parabéns pela resenha Suene, muito i...Olá pessoal,<br /><br />parabéns pela resenha Suene, muito instigante tanto a resenha em si como seu posicionamento diante da problemática encontrada neste capítulo. É interessante observar que os entornos e a própria prática e ritual da briga de galos são atravessados pelo contexto sociocultural dos balineses, e só ganha sentido por meio deste. Acredito que uma das propostas de Geertz que mais me chamou atenção nesse capítulo especificamente, foi demonstrar como a cultura, em suas teias de significados, é tecida por dentro da superficie ritualística, que não é de todo modo acessada pelo pesquisador sem a transmissão multifacetada dos informantes-nativos de acordo com suas respectivas linguagens mais variadas. Essa transmissão é notadamente conflituosa e permeada de obstáculos epistemológicos que merecem devida preocupação, mas que não impedem o pesquisador de realizar uma etnografia na qual seja possível um diálogo cultural equivalente, onde a "voz" do nativo não se perca como um todo no processo de (re)invenção da cultura estudada pelo autor.Eliseu Ramoshttps://www.blogger.com/profile/09777542525444640643noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-964781139865263236.post-14358431522128801102015-12-09T18:43:08.342-08:002015-12-09T18:43:08.342-08:00Olá Suene e amigos do GERTS.
De início, parabenizo...Olá Suene e amigos do GERTS.<br />De início, parabenizo Suene pela resenha esclarecedora, de estilo super fluido, de conteúdo tão rico que dispensaria qualquer comentário adicional sobre a obra resenhada. Porém, peço a licença da resenhista, dos companheiros do GERTS e dos demais leitores, para tecer breves comentários sobre a minha impressão acerca do texto resenhado.<br />No texto "Um jogo absorvente", Geertz trata a etnografia como uma tarefa de pesquisa diferenciada, marcadamente empírica, caracterizada pela experiência vivida tanto pelo pesquisador quanto pelos informantes-nativos. Para Geertz, o acesso ao universo simbólico dos balineses pode se dá por diversos meios empíricos, sendo a briga de galos apenas mais uma, porém não menos importante, porta de entrada ao objeto de estudo. A briga de galos,nesse sentido, corresponderia ao livro escrito pelos próprios nativos, lido pelo etnógrafo por sobre os ombros de seus autores, fonte de informações de imenso valor para a compreensão da cultura balinesa. Abraço para tod@s. Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/04260358458955697724noreply@blogger.com